Soletro T R I S T E Z A
como se fosse a sobremesa do dia.
A gente nunca sabe quando deixará
de ser o destino que nos guiará
por entre os caminhos desta vida.
Eu não sei se há
pessoa coisa lugar
que venha assombrar
meu livre-arbítrio.
Que venha me assolar
a paz de espírito.
Que venha me aterrar os sentidos,
aterrorizar-me os ouvidos
com gemidos e pungências tais
e exigências descomunais,
pessoas que viram coisas
pessoas que são lugares
espasmos
espáduas
atravessando os salões dessa morada:
ora, quem poderia prever?
Duvido. Pago pra ver.
Depois de tudo o dito quem poderia tecer
tamanha euforia em meu espírito?
O que há de ser?
Será que será?
Duvido. Pago pra ver.
Depois de tudo o dito quem poderia tecer
tamanha euforia em meu espírito?
O que há de ser?
Será que será?
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